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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ditos Populares falados da Maneira correta

No popular se diz:
'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro' Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é:
' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'
'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'
'Quem tem boca vai a Roma.'
O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
correto é: 'Esculpido em Carrara.' ( Carrara é um tipo de mármore)

'Quem não tem cão, caça com gato.'
O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!'

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sacerdotes nascidos em Barão de Cocais

Pesquisei nos arquivos da Cúria Metropolitana de Mariana e encontrei um catálogo de todos os sacerdotes da Arquidiocese. Fiz uma relação entre os mais antigos; alguns deles estudaram no Rio de Janeiro, porque Mariana ainda não era sede de bispado. É bom lembrar que Barão de Cocais não era cidade, mas distrito de Sant Bárbara, chamado Morro Grande.
Segue, portanto, o nome e o ano de ordenação:
1- Manoel Alves Gomes – 1752
2- Antônio Álvaro de Brito – 1755
3- Antônio Furtado Leite – 1758
4- José Gomes da Silva – 1762
5- Antônio Machado Jaquer – 1766
6- Gregório Coelho de Morais Castro – 1787
7- José Joaquim dos Santos – 1772
8- José Pereira Santa Maria – 1774
9- Manoel de Araújo F. Quintão – 1784
10- Manoel Coelho de Santiago – 1794
11- Antônio de Almeida Carvalho – 1803
12- Antônio Carrilho Caldeira – 1844
13- Antônio Martins Oliveira – 1817
14- Manoel Antônio da Silva – 1818
15- Manoel Pereira Machado – 1813
16- Rafael Dias Rosales – 1815
17- Torquatro Sebastião do Nascimento – 1830
18- Vicente Aleixo de Oliveira – 1803
19- Joaquim José de Rezende – 1940
20- Modesto Paiva – 1922
21- Miguel Arcanjo Vital – 1966
22- Jesuíno Soares da Cunha – 1905
23- Antônio Isidoro da Silva Diniz – 1796
24- Antônio Tavares Barroso – 1759.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Data da fundação da Arquidiocese de Mariana


A Diocese de Mariana foi fundada em 1745 pelo Papa Bento XIV, através do Moto Próprio Candor lucis aeternae, de 06 de dezembro do ano acima citado. Seu primeiro prelado foi um português da ordem dos Frades Cirstercieneses, chamado Frei Manoel da Cruz. Até o referido ano, o Brasil contata com apenas cinco dioceses, a saber: Bahia (1555), São Sebastião do Rio de Janeiro (1676), Olinda (1676), Maranhão (1677) e Pará (1719). Mariana foi erigida como diocese juntamente com São Paulo e as prelazias de Goiás e Cuiabá.

Ditos Populares das Minas Gerais

Sempre achei muito interessantes estes ditos da sabedoria popular. Alguns deles tive o cuidado de registrar e aqui partilho com vocês...


1- A gente tem que medir a água e o fubá
2- ... é mais velho que a serra do Caraça. (Barão de Cocais, Santa Bárbara)
3- ... é mais velho que a Sé de Mariana
4- Vamos devagar com o andor que o santo é de barro
5- As paredes têm ouvidos
6- Não se deve tirar a roupa de um santo para vestir outro
7- Mineiro não amarra boi com embira
8- Mineiro não perde o trem
9- Mineiro bobo nasce morto
10- Ele bateu na cangalha pro burro entender
11- Quem fala demais dá bom dia a cavalo
12- Vai procurar a rodilha onde quebrou o pote
13- Nem tudo que reluz é ouro
14- Fumar e fácil, difícil é lamber a palha
15- Quando a gente aperta a capivara ela sobe pros barrancos
16- Não procure chifre na cabeça de cavalo
17- Quem não aquenta patuá não arruma mandinga

Quem foi o Barão de Cocais?

José Feliciano Pinto Coelho da Cunha (O Barão de Cocais) - nasceu em 1802 na Fazenda da cachoeira, dois quilômetros da vila colonial de Cocais, fundada pelos seus ancestrais maternos. Filho do brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, foi enviado pelos pais para estudar no Rio de Janeiro, onde acabou ingressando no Exército Imperial, alcançando a patente de Tenente Coronel. Obteve sólida educação palaciana, chegando a ser camareiro da família imperial e, como fidalgo, recebeu o título de Cavaleiro e Comendador da Ordem Imperial de Cristo. Em 1819, casa-se por procuração com Anthonia Thomasia de Figueiredo Neves na capela de Santa Quitéria, em Catas Altas do Mato Dentro. Do enlace matrimonial teve cinco filhos, nascidos na sua residência da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Em 1822, participa do movimento da Independência do Brasil e, em 1830, elege-se Deputado Geral do Império, em sucessivas legislaturas até 1848. Em 1833, torna-se empresário ao fundar a Companhia de Mineração Brasileira da Serra de Cocais, em associação com os ingleses da National Mining Co., sediada em Cocais. O regente Feijó, em 1835, nomeia-o governador da Província de Minas Gerais e em 1840, vota a maioridade de D. Pedro II. Em 1842, é aclamado governador interino de Minas Gerais, em Barbacena, aceitando ser Comandante-Chefe da Revolução Liberal de Minas, ao lado de Teófilo Otoni Limpo Abreu, Cônego Marinho e outros. Como estrategista militar, vence todas as batalhas, mas resolve recuar no quartel-general de Santa Luzia, para atender o pedido de pacificação do Duque de Caixas, que o visita na Vila de Cocais. Cassados os seus direitos políticos, dois anos depois e anistiado, e reelege-se Deputado Geral de 1844 a 1848. Devido a sua lealdade à Coroa Brasileira, D. Pedro II resolve titulá-lo Barão, com grandeza em 1855. O venerando político e empresário, no final da vida foi acometido de tuberculose, vindo a falecer no dia 9 de julho de 1869, sendo sepultado no interior da Igreja de Santana, em Cocais.

TOM DE MINAS


A estrada que me leva é Real
O destino que me espera também.
Cumpro a sina de carregar sobre os ombros
o peso das palavras que aliviam o mundo.
Tal qual herói que estabelece uma cruzada
Para recuperar o antigo valor sacramental
Sigo a seguir em conclusões das rotas
Insistindo em retirar a vida da mina do tempo
E descobrindo a arte de reconciliar os contrários
Porque em Minas, o sagrado não se opõe ao profano
Mas perpassa-o, transforma-o e plenifica-o.
Nos cantos das lavadeiras
o Magnificat proferido pela Virgem Maria se atualiza
E nas cordas das violas apaixonadas
Deus dedilha os seus acordes eternizados.
Em Minas tudo é dom, tudo tem tom e tudo nos fala de amor.
No mínimo de Minas há o máximo de Brasil. Adélia Prado